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A
Confraria Gastronómica do Bacalhau assinalou, ontem, o seu XXIII Capítulo em
Ílhavo, com cinco entronizações, mas, pela primeira vez na sua história, sem
público.
Eu,
“confreira de honra”, assim como todos os outros “honrados”, ficámos de fora.
Eu também não ia. Como é que eu comia, com máscara? Nã, nã, o vírus anda aí bem
aceso e não sei até que que ponto, ele também não gosta de pataniscas de
bacalhau.
As comemorações apenas contam com a presença dos confrades efectivos e familiares, resumindo-se à recepção e “patanisca de boas-vindas”.
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Os
novos confrades efectivos que passam a engrossar o conjunto de pessoas que, há
mais de duas décadas trabalham para promover o bacalhau e histórias associadas
à faina, são Ângelo Valente, Augusto Nunes e Nuno Cardoso.
A carteira de confrades de honra passa a contar com duas entradas – Duarte Eira, chef de cozinha do “Salpoente”, com vários prémios conquistados em gastronomia e diversas colaborações com a Confraria, em vários eventos gastronómicos, e capitão Marques da Silva. Por razões de saúde, não esteve presente, mas será, de igual modo, entronizado. Meu grande amigo…
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António
Marques da Silva, natural de Lisboa em 1931.
Tripulante do “Argus”, “Galela I”, “Creoula” e do arrastão bacalhoeiro Santo André”, além de vários navios do comércio. Em 1981, foi professor da Escola Náutica Infante D. Henrique, onde foi homenageado, tendo sido o responsável pela execução do projecto e supervisão e recuperação do lugre “Creoula”. É autor de várias publicações sobre a pesca do bacalhau e de embarcações tradicionais portuguesas, das quais tem feito fabrico de modelos, sendo um exímio modelista. Grande e dedicado “Amigo do Museu”.
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Em
breve, ser-lhe-á entregue o diploma de confrade de Honra, a que tem direito, bem
como o pendão habitual, que representa uma âncora com um bacalhau incrustado.
Que continuem com os seus projectos por longuíssimos anos!...Parabéns a todos.
Ílhavo,
23 de Janeiro de 2022
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Ana
Maria Lopes
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