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Fez, precisamente neste dia catorze
de Janeiro, trinta e três anos que nevou em Ílhavo.
O tema não é bem o habitual do
Marintimidades, mas anda lá por perto – água em estado sólido.
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Há quem nunca tenha visto o mar e
fique horas a olhá-lo, pela primeira vez, na ânsia de transpor o horizonte.
Nós, que temos a benesse de usufruirmos das dádivas do litoral, pelo contrário,
não podemos apreciar, com frequência, o espectáculo da neve a cair e a matizar
de branco, montes, vales, bosques, animais, praças e pessoas.
Com uma atracção por datas, o meu arquivo fotográfico não me deixou
ficar mal. Procurei e, rapidamente, encontrei as imagens catalogadas de Neve em Ílhavo – 14.1.1987 – os tais 33 anos.
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Pretendo fazer com que os ílhavos recordem este dia, pois não
podemos ficar indiferentes ao temporal, frio e neve, que têm assolado alguns
países.
Apesar do frio e de alguma chuva que
temos suportado, não deixemos de abençoar o cantinho da Europa, à beira-mar
plantado, em que vivemos… vamos lá ver o que a meteorologia nos augura, com as
alterações climáticas tão em voga.
Como há 33 anos, a minha agilidade
para trepar aos telhados, em busca de imagens diferentes, era mais que agora,
consegui alguns «clichés» de Ílhavo,
menos vulgares. Ei-los, para quem não viu ou nem sequer era nascido.
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Telhados da Rua
Ferreira Gordo
Telhados ao longo da Rua João de Deus
As torres da nossa Igreja, ao longe…
Flocos salpicam a Praça
da República
Ílhavo, 14 de Janeiro de 2020
Ana Maria Lopes-
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