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Já deu para entender que, pelas publicações que tenho vindo a fazer, ando a «chafurdar» em baús, gavetas, gavetões, caixas, caixotes, álbuns, escritos, rascunhos de escritos e quejandos. Para ganhar espaço e seleccionar eu, o que entendo.
Já deu para entender que, pelas publicações que tenho vindo a fazer, ando a «chafurdar» em baús, gavetas, gavetões, caixas, caixotes, álbuns, escritos, rascunhos de escritos e quejandos. Para ganhar espaço e seleccionar eu, o que entendo.
Uma frase de Alice Vieira, noutro dia, deu-me para reflectir – o que fazer ao que não queremos pôr fora, mas que não serve para nada?
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Toca a escolher, seleccionar, rasgar, aproveitar, digitalizar, etc... Daí resultaram estas imagens, em tempos de neve, e outras. «Muita neve vai na serra!!!... Já, senhor, é tempo dela...». Era e não era! Estava no fulgor da minha juventude… Mas, … estas relíquias mereceram o trabalho da digitalização e da imortalidade, em Janeiro de 1967, em inverno de muita neve, no Caramulo/Caramulinho, onde fomos dar uma passeata e fazer uns bonecos. Bons tempos, que, assim, ficaram congelados na minha memória…, para sempre.
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Qualquer dia, não seremos mais do que uma fotografia exibida num móvel de uma casa! – li algures.
É verdade. E lá parei eu para pensar!... E, se for assim, já não é mau, antes de chegarmos ao grupo dos antepassados.
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Ílhavo, 10 de Janeiro de 2020
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Ana Maria Lopes--
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