Se a montanha não vai a
Maomé, vai Maomé à montanha – diz o povo e com razão.
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Como
eu não pude ir ter com a ria, veio a ria ter comigo, para encerrar o mês de
Agosto com um brilho que, climatericamente, não teve.
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A
ria no seu esplendor, na sua lhaneza, na sua fundura e na sua lisura, invadiu a
terra, galgando-a, como outrora, plangente.
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Téthis,
deusa das águas, fê-la subir, subir, subir, até que, transpondo a rodovia,
beijou docemente a estrada e os palheiros, saudosa do seu antigo leito que lhe
foi roubado maleficamente por alguém que não pensou, cientificamente, nos
efeitos.
Frente à «Marisqueira»
A partir do «Coração da Praia»…
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Costa
Nova, 30 de Agosto de 2015
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Ana Maria Lopes
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