sábado, 2 de abril de 2022

Lembrando a fragata D. Fernando II e Glória

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De volta ao baú das memórias, encontrei estas fotos, que sabia que tinha, mas que nunca usara. Tinham-me sido oferecidas por Dinis Nazaré, no início dos anos 90 (18/8/1991), apaixonado pela luta da reconstrução da fragata D. Fernando II e Glória. Constituíam uma reportagem feita por ele, ao estado da embarcação, no Mar da Palha, carcomida pelo tempo, pelas intempéries e por um incêndio que ajudara a devorá-la.

Sem apreciações sobre o processo que não conheço ao pormenor, em 1992, fora rebocada em condições especiais, para a Gafanha da Nazaré, para ser reconstruída pelo saudoso Mestre Alberto e sua equipa, no estaleiro da “Ria Marine”, entre 1992 e Abril de 1997. Passei por lá, algumas vezes, para apreciar o andamento da obra.

Até que, em 8 de Abril de 1997, foi o seu lançamento à água, a que fui convidada para assistir.

Apesar de uma embarcação imponente (por acabar), o seu lançamento não teve a emoção de todos os que já assistira, porque a descida foi lenta e controlada, por diversos motivos técnicos e, porque a ria, no local em causa, não tinha largura nem profundidade para tal. Faz 25 anos, no próximo dia 8 deste mês.

Foi, então, rebocada (não tem meios próprios de deslocação) para Lisboa, onde, no Alfeite, se procederam a todos os trabalhos de pormenor, bem como à sua musealização, tal como foi apresentada na Expo 98.

Voltarei a ela, um dia destes.

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Lançamento à água (da popa)
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Parte da assistência. Abril de 1997
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No Tejo. Ao fundo, o Cristo-Rei
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Pormenores da degradação…
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Pormenores da degradação
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Pormenores da degradação
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Pormenores da degradação
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Dinis Nazaré, entre os escombros
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Pormenores da degradação
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Ílhavo, 2 de Abril de 2022

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Ana Maria Lopes

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