A
Fragata D. Fernando II e Glória, localizada na doca seca nº 2 de Cacilhas, Almada, vai ser mimoseada pela
exposição de modelos à escala de embarcações tradicionais da Ria de Aveiro,
saídas primorosamente das hábeis mãos do Comandante Marques da Silva.
Organizada pela Comissão Cultural de Marinha terá a sua inauguração, no dia 21
deste mês, pelas 16 e 30 horas.
-
-
São
diversos, os modelos. Entre outros poderão apreciar o moliceiro, o matola, o
mercantel, a bateira berbigoeira, a bateira mercantela, a caçadeira de pesca, a
caçadeira de recreio, a bateira erveira de Canelas, a bateira da lagoa de Mira,
a chinchorra, a bateira de mar, a labrega e a patacha.
-
Não
poderia faltar o barco de mar de 4 remos, réplica do Sto. António, último
exemplar existente em exibição no Pavilhão das Galeotas do Museu de Marinha.
Modelo
do barco do mar Stº. António
A
bateira ílhava não poderá estar
presente, segundo creio, por se encontrar em exibição permanente no Museu
Marítimo de Ílhavo.
-
Ílhavo,
9 de Fevereiro de 2015
-
Ana Maria Lopes
-
1 comentário:
possivelmente a ilhava criava alguns problemas de transporte, porque na expo-98 o kayak esquimó do museu esteve em Lisboa... A Ilhava e também o varino do rio Tejo, que navegava com carga até Vila Velha do Rodão, apesar de serem construídos na nossa Ria, navegavam por mar até ao Tejo para serem lá utilizados na pesca e carga...
Quanto ao barco do mar com aqueles longos remos tenho cada vez mais a convicção que aqueles remos só começaram a ser utilizados no inicio do sec XX, quando se instalou por cá o eucalipto e, até aí, seriam utilizados possivelmente 6 remos mais curtos... Por exemplo a amarração do cagado ao remo deve-se possivelmente á dificuldade de os pregar à madeira daquela arvore australiana....
António Angeja
Enviar um comentário