sábado, 14 de fevereiro de 2015

Em dia de S. Valentim...

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Apesar da crise, são só propostas de jantares românticos, com ementas especiais,  à luz de velas com rosas vermelhas, soirées dançantes, passeio no PARDILHOENSE, aos pares, com almoço em S. Jacinto, passeios de barco no Canal Central, e…outros eventos, neste dia 14 de Fevereiro.
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O Marintimidades dá o exemplo da criatividade deste par de velhotes pescadores, que celebra o amor ou a amizade, num passeio a dois, numa catraia poveira. Achei um casal delicioso, imbuído de um espírito de juventude e de afecto, inserido num postal antigo de um aguarelado envelhecido soberbo.
 

Apetrechados de vertedouro e de remo, lá vão, ternurentos, vida fora, no Barco do Amor. E esta hein? Sorriam…
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Ílhavo, 14 de Fevereiro de 2015
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Ana Maria Lopes
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3 comentários:

reimar disse...

Ora viva cara amiga,
Não vou comentar o seu texto, que por merecimento se revela desnecessário. Irei falar-lhe apenas do postal e na personagem nele retratada.
Por falta de melhor conhecimento, supõe-se ter sido pescador em idade jovem. Numa fase posterior, sabe-se que já dono de uma respeitável barba branca, ter sido o barqueiro de confiança do poeta António Nobre.
Talvez por essa razão tenha sido escolhido para aparecer noutros postais a ilustrar o homem do mar matosinhense, que a julgar pelo barrete, nunca o foi.
Quem sabe não teria ele sido aí dos seus lados?
Muitos cumprimentos,
Reinaldo

Ana Maria Lopes disse...

Caro Amigo:

Obrigada pela identificação, barqueiro pessoal do poeta António Nobre...
Achei curioso.
Cumprimentos

Anónimo disse...

Para além de quanto aqui foi dito,
não estaremos na Foz do Rio Leça, onde hoje se situa a doca de Leixões ?
E a embarcação não será um daqueles típicos «miranços» dos muitos que se construiram nos estaleiros de Vila Chã e também eram tão utilizados em Labruge, Angeiras, Afurada, etc.?
Algumas características que os distinguiam era não terem alcatrate, aquele pequeno verdugo e abaixo deste não era pintado e levava apenas breu, de forma a ver-se a textura da madeira.
Ainda recentemente, com a minha modesta colaboração, e através da Associação Barcos do Norte, ali
se construiram duas magníficas réplicas, sa´das das mãos de Benjamin Moreira, que estão patentes no Núcleo Museológico de Vila Chã - Vila do Conde.
No que respeita à beleza desta foto e ao enlevo dos «namorados», como dizem nossos amigos da nossa visinha Galiza : encantados !...

Al bino Gomes