quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Recordando Exposições do "TiTANIC"... 2018

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Fez quatro anos (1918), há bem pouco tempo, que visitei a exposição TITANICA Reconstrução, a convite especial de Paulo Trincão, a quem muito agradeço, presente na Expofacif, em Cantanhede, durante dez dias.

Foi acarinhada com muito interesse e visitada por 18 mil e quinhentas pessoas, num espaço de tempo bastante limitado.

 

Foi a quarta exposição sobre o Titanic, que visitei. A primeira, em 1994, no Museu de Greenwich. A segunda, no Mercado Ferreira Borges, no Porto, em 2004 e a terceira, no espaço Rossio, em Lisboa, em 2009.

 

A emoção não foi a mesma da sentida nas anteriores, em que pretendia creditar a existência dos mágicos talheres do Titanic, pertença de algumas famílias figueirenses e, sobretudo, ilhavenses. Já o tinha conseguido na terceira exposição no espaço Rossio, em Lisboa, em 2009. Mas, aprende-se sempre mais e a exibição estava dignamente montada, de uma forma séria e criteriosa, deixando para o final a sumptuosa surpresa.

Resumia, um pouco, a história do navio desde o nascimento da lenda da construção (1907), do design naval rigoroso, criado em 1908, do início da construção em Março de 1909, do dia do lançamento à água, em 31 de Maio de 1911, do seu acabamento até Março de 1912, da viagem inaugural com partida de Southampton, em 10 de Abril de 1912, até ao desfecho dramático do Iceberg à vista!, pelas 23 horas e 40 minutos de 14 de Abril de 1912.

Recriou alguns míticos espaços, começando pela  fotografia em grande formato da escadaria sumptuosa de acesso aos salões de 1ª classe, alguns pormenores das instalações de lavabos, diversas peças de louça, de garrafas de champagne Henri Abelé, alguns instrumentos da orquestra que teria tocado, enquanto o Titanic se afundava, a cabine telegráfica Marconi, muitas fotografias conhecidas, mas sempre emocionantes, em tamanho fantástico de cenas fulcrais no naufrágio, os cadeirões do casal Strauss, de história empolgante,  no deck da primeira classe, e a simulação de uma das várias caldeiras a carvão, do navio.

E a ansiedade foi-se cultivando, à medida que os cenários nos conduziram até ao simbólico e gigantesco iceberg, que destruiu o dito indestrutível.

E chegamos ao climax… à simulação do iceberg e da fenomenal «maquette», de cerca de dez metros de comprimento, que a todos espantou, numa escala de 1/30, bem como do estaleiro White Star Line, onde o navio foi magistralmente construído.

De bombordo, uma plataforma aproximava os visitantes a nível do modelo, que era aberto, de modo a serem observados todos os pormenores dos diversos conveses, iluminados e em movimento.

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A famosa escadaria
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Pormenores dos lavabos individuais
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Garrafas de champagne, louças e outros artefactos
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Alguns dos instrumentos da orquestra
 

 Cabine Marconi
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O iceberg e o passo para o modelo gigante
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Panorâmica do modelo, a bombordo

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Fotos Paulo Godinho

Costa Nova, 18 de Agosto de 2022

Ana Maria Lopes

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