sábado, 18 de agosto de 2018

Na senda das exposições do Titanic... mais uma!...

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Ontem, no Exploratório de Coimbra, dia 17 de Agosto, pelas 17 horas, foi inaugurada a exposição TITANIC - A Reconstrução.
Tenciono visitá-la e será, para mim, a quinta exposição sobre o Titanic, que visitarei.

A primeira, em 1994, no Museu de Greenwich. A segunda, no Mercado Ferreira Borges, no Porto, em 2004 e a terceira, no espaço Rossio, em Lisboa, em 2009. Foi há bem pouco, que, a convite especial de Paulo Trincão, que muito agradeço, que visitei esta mesma exposição TITANIC – A Reconstrução, presente na Expofacif, em Cantanhede, durante dez dias.
Foi acarinhada com muito interesse e visitada por 18 mil e quinhentas pessoas, num espaço de tempo bastante limitado.

Apesar de já saber que viria a estar presente no Exploratório de Coimbra, a partir de 18 de Agosto, não deixei de vencer a onda de calor dos inícios de Agosto, para visitar o pomposo Titanic, que, em 1912, um ainda mais gigantesco iceberg afundou, sem dó nem piedade. E tal afundamento, pelas suas condições, serviu de tema a livros, a um mar de notícias, a grandes filmes, e, finalmente, já a algumas exposições, depois de terem sido encontrados os seus despojos no fundo do mar, umas dezenas de anos após o naufrágio (1912-1985).

A emoção não foi a mesma da sentida nas anteriores, em que pretendia creditar a existência dos mágicos talheres do Titanic, pertença de algumas famílias figueirenses e, sobretudo, ilhavenses. Já o tinha conseguido na terceira exposição no espaço Rossio, em Lisboa, em 2009. Mas, aprende-se sempre mais e a exibição estava dignamente montada, de uma forma séria e criteriosa, deixando para o final a sumptuosa surpresa.
Resume, um pouco, a história do navio desde o nascimento da lenda da construção (1907), do design naval rigoroso, criado em 1908, do início da construção em Março de 1909, do dia do lançamento à água, em 31 de Maio de 1911, do seu acabamento até Março de 1912, da viagem inaugural com partida de Southampton, em 10 de Abril de 1912, até ao desfecho dramático do Iceberg à vista!, pelas 23 horas e 40 minutos de 14 de Abril de 1912.
Recria alguns míticos espaços, começando pela  fotografia em grande formato da escadaria sumptuosa de acesso aos salões de 1ª classe, alguns pormenores das instalações de lavabos, diversas peças de louça, de garrafas de champagne Henri Abelé, alguns instrumentos da orquestra que tocaria, enquanto o Titanic se afundava, a cabine telegráfica Marconi, muitas fotografias conhecidas, mas sempre emocionantes, em tamanho fantástico de cenas fulcrais no naufrágio, os cadeirões do casal Strauss, de história empolgante,  no deck da primeira classe, e a simulação de uma das várias caldeiras a carvão, do navio.
E a ansiedade vai-se cultivando, à medida que os cenários nos conduzem até ao simbólico e gigantesco iceberg, que destruiu o dito indestrutível.

 
Escadaria famosa
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Pormenores dos lavabos individuais
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Garrafas de champagne, louças e outros objectos
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Alguns instrumentos da orquestra
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Cabine Marconi
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E chegamos ao climax… à simulação do iceberg e da fenomenal «maquette», de cerca de doze metros de comprimento, que a todos espanta, bem como do estaleiro White Star Line, onde o navio foi magistralmente construído.
De bombordo, uma plataforma aproxima os visitantes a nível do modelo, e a estibordo, a «maquette» é aberta, de modo a serem observados todos os pormenores dos diversos conveses, iluminados e em movimento.

Perante o iceberg e o modelo gigantesco

Panorâmica do modelo, a estibordo
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E ficamos por aqui. Quem quiser saber mais, vá mesmo visitar.
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Fotografias de Paulo Godinho
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Costa Nova, 18 de Agosto de 2018
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Ana Maria Lopes
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