O primeiro de que tive notícia foi António Tavares de Almeida (o Soeco Velho), de Avanca, cuja obra foi continuada pelo filho, José Soeco (1897-1988), também já falecido, mas com quem ainda contactei nos anos 80, com cerca de noventa anos.
Ambos artistas famosos, decoraram muitos barcos na zona de Pardilhó, Bunheiro e Murtosa, deixando António Almeida (o Soeco) alguns vestígios no Museu da nossa terra:
- decoração de uma proa de barco moliceiro (actualmente, em reservas), 1935;
- nove painéis, em formato de quadro (59x 82cm), 1935, de uma grande beleza, simplicidade e ingenuidade, do espólio inicial do Museu – 1935, expostos na Sala da Ria.
Painel de bombordo – P. Soéco – 1935Ambos artistas famosos, decoraram muitos barcos na zona de Pardilhó, Bunheiro e Murtosa, deixando António Almeida (o Soeco) alguns vestígios no Museu da nossa terra:
- decoração de uma proa de barco moliceiro (actualmente, em reservas), 1935;
- nove painéis, em formato de quadro (59x 82cm), 1935, de uma grande beleza, simplicidade e ingenuidade, do espólio inicial do Museu – 1935, expostos na Sala da Ria.
BAMOS LA COM DEUS
A FAMA O LONGE TOA
Dois dos nove painéis do Soeco Velho – 1935
Constitui um exemplo flagrante da inter-penetração moliceiro/canga vareira, pois, para além da sua vida de lavoura, apanhava junco e moliço para uso pessoal. Também ia trabalhando nas reconstruções e “restaurações” dos moliceiros, como ele lhes chamava e…fazia cangas.
Apenas se dedica a esta actividade, nos tempos livres e de Inverno, quando o tempo não lhe permite outras ocupações. Aprendeu o ofício com o pai.
(Cont.)
Fotografias – Cedência de Paulo Miguel Godinho
Ílhavo, 6 de Novembro de 2009
Ana Maria Lopes
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