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Na décima sexta carteira da colecção
de Fotoselos da Rotep, publicada em Julho de 1962,
foram contemplados vários locais pertencentes a Ílhavo e ao seu concelho.
Por acaso, sabe o que é um fotoselo?
Deve saber. Mas, se não souber, não é
difícil descobrir. A palavra é concludente – pedacinho de papel impresso, no
formato de 8,4 x 6,8 cm., que, nem é selo nem fotografia. Era coleccionável,
publicitário, enfim, era uma recordação ou um souvenir, como refere a
própria carteira, que protege o conjunto dos doze (ou vinte) fotoselos.
Podíamos colar um em cada carta que escrevêssemos, coleccioná-los em
álbum próprio ou simplesmente mostrar Portugal aos nossos filhos – dão-nos estas sugestões.
Curioso não é? Reporta-nos a outros tempos. Comparemo-los com os actuais meios publicitários e de comunicação.
A colecção da “nossa terra” exibia
uma Vista Parcial de Ílhavo, o Estádio Municipal e Jardim Infantil, as Torres
da Igreja Matriz, a Ponte de Juncal Ancho, a Capela da Vista Alegre, o Trajo de
Tricana, um barco na Ria, a Praia do Farol, os Estaleiros da Gafanha e três
dedicados à Costa-Nova, pelos vistos, merecedora de tal propaganda.
Esta carteira com 12 fotoselos tinha
o custo de 4$50, com opções a preto ou sépia.
Por hoje vamos saborear os da Costa-Nova, linda praia…
Quem imprimiu este fotoselo, não
conhecia a Costa-Nova, pois a imagem está invertida.
Verifica-se muito bem à transparência. Confirmem os “entendidos”.
Mesmo assim, revejam as bateiras e os “Vougas”, de aluguer, do
Sr. Tainha, a mota, a barca da passagem e, ao fundo, a antiga Pensão “A Marisqueira”.
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Ílhavo, 07 de Julho de 2023
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Ana Maria Lopes
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