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Prometi
à amiga Noémia Ribau, que registaria estes singelos, mas marcantes episódios. E
cá vão:
O
relato de “Tributo a Marítimos de Ílhavo” mais marcante e pungente é, sem sombra
de dúvidas, o de seu Pai, José Duarte de Oliveira (Zé Pinto), que “partiu”, sem
retorno, para o fundo do mar florido, num dia de Agosto de 1952, há 70 anos. Relato
que Bernardo Santareno escrevera, num sonho que só podia ser premonitório, em “Mares
do Fim do Mundo”.
Emocionada, Noémia esteve presente no lançamento do livro e fez questão de doar ao MMI, uma manta de lã, avermelhada e cinza, que cobrira o Zé Pinto, no seu beliche, na última noite que lá dormiu.
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Num
gesto simbólico e simpático, levou um ramo de 38 cravos vermelhos, que
distribuiu, aleatoriamente, por algumas das pessoas presentes, evocando os 38 anos
que o Pai tinha, quando nos deixou, para ficar sepultado nas águas gélidas do
Oceano.
E
assim se vai fazendo história…
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Ílhavo,
16 de Setembro de 2022
Ana Maria Lopes
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