sábado, 19 de setembro de 2009

A casa da Costa-Nova, através dos tempos...III

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8. O palheiro do meu Avô, riscado de azul no 1º andar, com rés-do-chão em alvenaria, antes de se ter tornado na casa descaracterizada que hoje é. Esta foi concebida pelo desenhador Bernardes, pai do Arquitecto Pedro Corujo Bernardes.

9. Primeira foto que me chegou às mãos da actual moradia, semi-encoberta pela remendada vela latina, quadrangular, da barca. Datada, provavelmente, de 1952, ano em que foi construída, frequentava eu, com 8 anos, a terceira classe, na Escola Primária da Costa-Nova.

10. Postal em longo formato, dos anos 60. Todas as casas, à direita do Cais da Mota, mantêm o aspecto definitivo, menos o palheiro dos herdeiros do Capitão Francisco Calão – riscado de verde e branco – e o de Rosa Tavares (de alcunha, Taranta), hoje, por venda, propriedade de Maria Carlota Moreira da Graça – riscado de vermelho e branco. Aqui, se podem ver, em primeiro plano, os barcos de aluguer do Sr. Francisco Tainha, que fizeram as delícias de muita gente. As bateiras, pesadonas e nada elegantes, eram a Miúda, a Tininha, a Maria Fernanda e a Kiss me, se a memória não me atraiçoa. Os Vougas, mais tamancos que Vougas, eram os Navegador I, II, III e IV. Apesar das suas formas desajeitadas, permitiam belos passeios pela ria, àqueles que não tinha a fortuna de possuir uma embarcação à vela, mediante o seu aluguer, com timoneiro e tudo… o que, hoje em dia, parece que não acontece com as instituições clubísticas com que lidamos, salvo o aluguer de algum catamaran, lá para o sul da praia.

(Cont.)
Ílhavo, 19 de Setembro de 2009

Ana Maria Lopes

2 comentários:

Anónimo disse...

Detecto "pègadas"de comentários meus ao FOTOSELOS.Feitos em 28 de Maio e 11 de Junho.Falo disso,hoje,em "http://vistodesirius.blogs.sapo.(onde,aliás errei os títulos dos seus"posts",do que me penitencio...)Melhores cumprimentos,"kyaskyas".

Ana Maria Lopes disse...

Corrigenda - No ponto 9., onde refiro a data da construção da actual casa da praia, teria querido dizer 1951 (ano em que foi construída)e não 1946, como refiro, por lapso. Meu Deus, não sei que contas eu fiz e fáceis que eram! Queiram desculpar.