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Na visita guiada sob o
tema “O MEU MUSEU”, que fui convidada a estrear, a 12 de Fevereiro de 2023, no
MMI., como ex-directora do mesmo, antes da ampliação e remodelação do edifício,
muitas memórias me assolaram e muitas vivências me trespassaram… Vou folheando
algumas… no álbum, para memória futura.
O bote (dóri),
aquele barquinho de guerra, aquela casca de noz, de que cada pescador era o capitão, foi alvo de ensaios, numa singela, mas pormenorizada exposição, na Feira
do Mar, em Aveiro, em Outubro de 1991… Já lá vão mais de 30 anos.
O bote, em si, aparelhado, o tabuado trincado, os bancos amovíveis, os quetes, a jaja, as alças, o vertedouro, os remos, as forquetas, os estropos, a linha de mão, o trol, a linha da zagaia, o gigo, o balão, o grampolim, o ferro, a polé, o diverso vestuário do pescador, as nepas, o foquim, o agulhão, o búzio, o balde do isco, a faca, o tortor, e outros, foram exibidos ao detalhe, além de algumas fotos originais de Alan Villiers da célebre viagem do “Argus”, em 1950.
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Ílhavo, 18 de Fevereiro de
2023
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Ana Maria Lopes
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