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Cap. António Tomé da Rocha Santos
A sua primeira viagem aconteceu em 1950, ao embarcar como imediato do lugre-motor “Adélia Maria”, tendo-se sucedido o “José Alberto”, o “Bissaya Barreto”, o “Ilhavense II” (1954 e 55), o “Capitão Ferreira” e o “Ilhavense” (de 1957 a 59), entre os cargos de piloto e imediato. A 16 de Agosto de 1955, enquanto imediato, naufragou no “Ilhavense II”, com incêndio fatídico a bordo.
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Já com um saber de experiência feito, pegou com mestria no navio-motor “Ilhavense”, que comandou durante 11 anos, de 1960 a 1971. Em 1965, durante a reunião anual dos capitães com o Almirante Henrique Tenreiro, o Capitão António Tomé da Rocha Santos foi agraciado com a Placa de Prata e o Diploma da Mútua dos Navios Bacalhoeiros, em virtude da assistência prestada ao navio-motor “Celeste Maria”, na campanha de 1964.
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Reparem na coincidência do nome!... Neste caso, o Jornal “O Ilhavense” era “comandado”, à mesma data, pelo Prof. José Pereira Teles.
Depois da passagem de mais dois anos pelo navio-motor
“Rainha Santa”, na pesca do bacalhau, fez algumas viagens em navios de
comércio, para acabar a sua faina de mar, no comando, entre 1976 e 1982, do arrastão "João Corte Real", mais tarde apelidado de "Maria de Ramos Pascoal".
Depois de umas boas décadas a saborear a sua merecida reforma junto da Família, deixou-nos com a provecta idade de 93 anos, para uma longa viagem sem retorno, em 31 de Outubro de 2021.
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Ílhavo, 1 de Novembro de 2021
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Ana Maria Lopes
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