segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Câmara Municipal de Ílhavo inaugurou a instalação "Riscas da Costa Nova", do artista Paulo Neves, que homenageia as gentes da localidade

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Cabeças de peixe “a sair da ria ou do mar”, que “espreitam para ver as pessoas a passar”, vieram embelezar a rotunda da Costa Nova. Sob o título “Riscas da Costa Nova”, por incluírem as riscas das casas típicas, a instalação do artista Paulo Neves apresenta oito esculturas que celebram a história e a identidade das gentes da terra.

O escultor, natural e residente em Cucujães, disse-se “encantado” quando, há quase dois anos, o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, o “desafiou” a criar a obra de arte agora inaugurada formalmente, em 26 de Setembro de 2020.

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Em dia de inauguração…
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Paulo Neves disse que esta instalação pode ser “o início” de “um parque de esculturas” que quer instalar num terreno ali perto.

“Será um ponto de referência”, considerou o autarca ilhavense sobre a instalação, opinando que “muita gente virá à Costa Nova para ver a obra de arte do Paulo”.

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Em fase de montagem…

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Realçando que “a cultura também faz parte da identidade de um povo”, salientou que as esculturas “acrescentam à beleza do local”.

Fernando Caçoilo destacou o tema dos peixes, enfatizando que é uma riqueza local que continua a ser valorizada, através do Mercado do Peixe, que promove a actividade de pescadores e vendedores, e de uma “oferta gastronómica” que atrai cada vez mais gente do exterior.

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De norte para sul…

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O Presidente da Câmara Municipal ainda enquadrou esta obra que chamou de “forma integrada e complementar” que o seu Executivo tem de governar o município. “Tudo é preciso, acentuou, referindo que uma autarquia deve olhar para as obras físicas, nomeadamente para a construção e reparação de infra-estruturas, sem que possa ou deva descurar as outras componentes que concorrem para a qualidade de vida”, realçou.

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Vista geral de cima, para a ria

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PS – Depois de tantas quezílias, disques e opiniões diversas, optei por usar o texto (adaptado) do Diário de Aveiro, de 27 de Setembro de 2020. Logo eu, que até posso pregar aos peixes, da varanda, mesmo sem ser o Santo António.

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Ílhavo, 28 de Setembro de 2020

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Ana Maria Lopes

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