Estarei
de férias?…huuum. Estou e não estou.
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No
passado dia 2 de Agosto foi a Regata
de Moliceiros no Bico da Murtosa, em que concorreram sete, de tamanho normal e
três, de tamanho menor, números aproximados. Não me foi possível ir. Os
premiados na corrida foram, por ordem, Zé Rito, Marco Silva, A. Rendeiro, Sermar
e Manuel Vieira.
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Com garra, na regata do Bico. 2015
Segundo
informação de amigos, os participantes proporcionaram belos momentos ao longo
de todo o percurso, navegando à vela com toda a perícia.
Desta
vez, ganhou o Zé Rito, que se distanciou logo de início e não mais foi
alcançado, mas perderam os moliceiros,
que são cada vez menos. Da zona sul da Ria, nem um, quando, nestes últimos
tempos, já houve quatro – o Pardilhoense, o Inobador, o Marnoto e o São
Salvador. Outras lides… É pena!...
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O
que se tem vindo a perder…ao longo de umas, poucas, dezenas de anos…
Carregal. Moliçada. 1986
A saber:
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O
leme negro, pesadão, na sua elegância, cheio de «chança», carimbado pela marca do construtor, neste caso, do
Mestre Lavoura.
Os
mastros altos, imponentes, ao longo dos quais deslizam «os imbergues» apontando
o céu azul, que sustentam as velas, na luminosidade das suas «teadas».
No
«xarolo», a bombordo e a estibordo, as tiras de serapilheira, que vedam a união
entre as «falcas» móveis e a borda da embarcação.
Isto
é só uma pequena amostra do que de etnológico, antropológico e linguístico se
tem vindo a perder. E o saber, o
saber-fazer…
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Outras
eras… Sobra-nos o que sabemos.
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Fotografias
– MEPC e Paulo Godinho
Costa
Nova, 5 de Agosto de 2015
Ana Maria Lopes
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