segunda-feira, 19 de março de 2012

Moliceiros - A Memória da Ria - 3

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E que tal, lembrar, hoje, um pouco, a decoração do moliceiro?

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É um barco garrido, polícromo, desconcertante e único. Quase de uma beleza comovente.

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Barcos há ao longo do nosso litoral que ostentam ou por embelezamento ou superstição (invocação ou magia) alguns signos pictóricos interessantes: pinturas de olhos, cruzes, signos-saimões, emblemas, pequenas figuras masculinas e femininas, etc.

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Mas os moliceiros com as suas quatro iluminuras de uma diversificação estonteante fizeram da nossa Ria uma galeria de arte fluida, em que todos estes elementos estéticos foram mergulhando.
Onde está ela?
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É destes barcos magníficos, os moliceiros, que este livro se ocupa.


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Com o andar dos tempos em que apenas se insinuavam, algumas brejeirices, que flutuaram na nossa laguna, foram-se apimentando, às escâncaras.
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Vejamos e levantemos o véu, sorrindo.














Fotos do Arquivo da autora

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Ílhavo, 19. 3. 2012

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Ana Maria Lopes
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1 comentário:

Tito Cerqueira disse...

Post para maiores de 18 anos...