Uma ou outra inovação maliciosa no interior da ré, junto ao cagarete, surge esporadicamente, bem como, na antepara do castelo da proa. Esta esteve para ser cortada pela censura, mas, não sei como, passou.
A recolha das siglas existentes ao longo dos tempos também constitui um trabalho de grande interesse.
Mestre Henrique Lavoura pinta a sua sigla
O facto de os moliceiros terem o seu nome de baptismo, em grandes letras brancas sobre a cinta negra, julgo ser uma questão de moda. Já por volta de 1930, este costume existia. Caído um pouco em desuso, umas décadas mais tarde, quase não se via, mas, ultimamente, aparece com alguma frequência.
Fotografias – Cedência de Paulo Miguel Godinho
Ílhavo, 5 de Dezembro de 2009
Ana Maria Lopes
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