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O livro Costa-Nova-do-Prado – 200 Anos de História e Tradição, de Senos da Fonseca, virá a lume, lá para o próximo sábado, 19, algures, na Calçada Arrais Ançã, sita na tal praia que fez História. No mesmo dia, correspondendo ao desejo antigo manifestado por várias gentes ribeirinhas, uma placa evocativa do Desertas será colocada no local onde o mar uniu à ria, em 1919, para o Desertas passar…
Para já, para já, e por antecipação (talvez sirva de motivação), vou dando conta da evolução da minha casa na Costa-Nova, antes e depois da sua construção e, finalmente, remodelação, até à actualidade. Uns carolas pela sua praia, adoram-na. Outros, nem por isso. Ou até a desconhecem! E há ainda quem a considere pertença do Município de Aveiro… O seu a seu dono!
A história é narrada, de forma sui generis, apelativa, castiça e cativante, até 1970... E depois? Muito bem, ficarão a saber porquê, se ainda não sabem! De aí para cá, a Costa-Nova , depois de ter sido ferida de morte, sobretudo, pelo esconder da ria do olhar do passante, perdeu grande parte dos seus encantos, embora ainda continue a ter algo de singular e característico, na opinião do Autor.
Para já, para já, e por antecipação (talvez sirva de motivação), vou dando conta da evolução da minha casa na Costa-Nova, antes e depois da sua construção e, finalmente, remodelação, até à actualidade. Uns carolas pela sua praia, adoram-na. Outros, nem por isso. Ou até a desconhecem! E há ainda quem a considere pertença do Município de Aveiro… O seu a seu dono!
A história é narrada, de forma sui generis, apelativa, castiça e cativante, até 1970... E depois? Muito bem, ficarão a saber porquê, se ainda não sabem! De aí para cá, a Costa-Nova , depois de ter sido ferida de morte, sobretudo, pelo esconder da ria do olhar do passante, perdeu grande parte dos seus encantos, embora ainda continue a ter algo de singular e característico, na opinião do Autor.
Quem quiser ficar a saber tudo sobre os 200 Anos da referida praia, terá mesmo de esperar por que o livro esteja disponível, se bem que um blog, com o título os 200 Anos da Costa-Nova tenha já sido postado por SF, entre 15 de Abril e 30 de Junho de 2008, à disposição de quem o quiser ler.
Já, então, me “preocupava” a história da evolução e datação do meu palheiro/casa, mas esse gosto foi grandemente aguçado pelo blog que ia sendo, entusiástica e periodicamente, construído em fascículos.
No dia 19, terei, pois, o prazer de (ab)sorver o livro, de um trago, como a aguardente do Arrais Ançã, com o interesse de quem viveu 65 prolongados verões na Costa-Nova, e até dois invernos, frequentando, na primeira e terceira classes, a Escola Primária daquele pedaço de terra único, daquela lingueta de areia, entre a ria e o mar, numa situação privilegiada.
1. O primitivo palheiro ainda não estava construído. Corresponderia ao espaço que fica por trás da vela da embarcação (primeira década do século XX).
2. É o terceiro palheiro que se vê. Antes dos anos 20, pela ausência do eucalipto, que data de 1920.
3. Continua a ser o terceiro palheiro que se vê, mas depois dos anos 20, datado pela presença do tal eucalipto.
(Cont.)
Ílhavo, 12 de Setembro de 2009
Ana Maria Lopes
Ah! Costa Nova! Que saudades dos anos de 1958/59/60, em que passava férias na Gafanha da Nazaré em casa do senhor Capitão Ferreira da Silva, amigo dos meus pais e avós e meu amigo também. A ele devo em parte ter escolhido como profissão a vida do mar.
ResponderEliminarLevava-me de manhã para a seca da Empresa de Pesca de Lavadores, onde mais tarde trabalhei, entre a Barra e a Costa Nova, acompanhava as tarefas de estender o bacalhau nas mesas e numa fugida fazia um raid de bicicleta até à Costa Nova.
À tarde voltava para a seca e, a meio da tarde, andava ele à minha procura pela seca,onde me distraía e colaborava nas tarefas do bacalhau, que a encarregada Blandina me deixava executar, para irmos lanchar à Costa Nova onde se ia encontrar com os capitães do tempo dele, o Cap. Simões, Cajeira, Agualusa, Labrincha, são alguns nomes que me ficaram na memória. Também me recordo de ele um dia me apresentar ao Cap. Simões e dizer:-Este também vai ser um dos nossos. E estava certo, passados meia dúzia de anos lá fui eu para a Escola Náutica.
Por isso Dra. Ana Maria tenho boas recordações da Costa-Nova-do-Prado.
Mais um tema interessante que salta do saco de recordações e registos de Ana Maria. Outros virão para nosso contentamento. E com eles virão também comentários gostosos como o que acabei de ler...
ResponderEliminarCumprimentos
FM
Guardo na memória o amanhecer na Costa Nova com a Ria envolvida em neblina.
ResponderEliminarA Ria que alguém decidiu afastar da Costa Nova sob não sei que pretexto ...
... apetece-me dizer que se um dia tivesse poderes para tal (evidentemente que nunca terei ...) faria tudo para que se devolvesse a Ria à Costa Nova.
Obrigado Ana Maria.
olá Ana
ResponderEliminarFinalmente a minha vida profissional e pessoal deixam-me voltar à blogosfera.
Como estava desatualizada tive de ler tudo o que tinhas escrito anteriormente.
Deixo aqui um comentário (não me esquecendo do teu desafio ao relembrar das minhas memórias da casa minha vizinha)sentido e de saudade a uma das personagens da minha infância e adolescência mais queridas da Costa Nova---O Ti Taínha..Nunca soube o seu nome para mi sempre o Ti Taínha..
Quando me levantava de madrugada para apanhar a camionete da Aveirense para ir para o Liceu encontrava sempre esta personagem com o seu corpo ligeiramente curvado, o olhar vago triste solitário mas sempre com um sorriso dócil.." Bom dia Mariazinha, então cedinho para a Escola?"sempre tinha uma palavrita para mim..a sua vida sempre foi um mistério que povoava o meu imaginário pois tinha pena da solidão que eu imaginava que ele sentiria sempre a viver sozinho..
Pena que não tenham conservado o seu palheiro como museu..pena que em cima dele tenham feito uma construção horrível...enfim...
Por hoje não posso escrever mais
Até já
Um abraço
Maria