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Ontem, fui assistir ao lançamento da primeira peça Vista Alegre, com a marca do bicentenário – era o Prato Calendário de 2024. Assinalando, em simultâneo, a transitoriedade do tempo e a intemporalidade da criatividade e da arte, o referido prato projecta-nos no futuro, ao evocar momentos emblemáticos da história da marca. Na visão surrealizante dos artistas italianos, o pato é figura central.
Ave
migratória símbolo de viagem, espírito destemido, movendo-se nos elementos Terra,
Água e Ar, este animal alude também à mascote que, conta-se, serviu de modelo
aos primeiros artistas da Vista Alegre. Como pano de fundo, sob o olhar atento de
José Ferreira Pinto Basto, elementos figurativos e simbólicos compõem uma
narrativa multicronológica que se desenrola num mesmo espaço. Dos camelos que
transportaram a produção de porcelana para os núcleos urbanos ao primeiro corpo
de bombeiros particular, da introdução do futebol em Portugal ao empreendedorismo
comercial de José Ferreira Pinto Basto e seus descendentes, representado pelos
vários navios mercantes (adaptado de desdobrável da fábrica). Houve outros
eventos, para os quais não pude ficar. As comemorações têm lugar ao longo de
2024 e princípio de 2025. com eventos diversos.
Fotos
gentilmente cedidas por João Parracho.
Ílhavo,
7 de Janeiro de 2024
Ana Maria Lopes-
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