Cerca de 20 anos mais tarde, encontrei um chamado saveiro sem bicos, com o mesmo tipo de decoração, a vermelho e negro, na Fonte da Telha.
Sempre sugestivo… Anos 80
Proas de barcas de pesca de aparelhos de anzol, em Sesimbra – 2007
É o típico calão algarvio, com um beque em cornicho de madeira, de nome STO. ANTÓNIO, com a cara branca bem delimitada. Completam o arranjo protector mágico da embarcação, dois olhos, a bombordo e estibordo, de um apreciável realismo, bem delineados, com sobrancelha expressiva e prolongada.
Não raro, seria o uso de cabeleira de pele de carneiro, neste caso para enfeite, que envolveria o rabecote da proa.
(Cont.)
Ílhavo, 13 de Março de 2010
Ana Maria Lopes
Não raro, seria o uso de cabeleira de pele de carneiro, neste caso para enfeite, que envolveria o rabecote da proa.
(Cont.)
Ílhavo, 13 de Março de 2010
Ana Maria Lopes
Bom dia. Parabéns pelo seu blogue, e pelo seu livro sobre vocabulário marítimo.
ResponderEliminarPermita-me corrigir que esta foto de Sesimbra não é de "barcas da armação", sistema de pesca que desapareceu no início da década de 1970. Na foto, as barcas com roda de proa encimada por uma bola, são da pesca com aparelho de anzol, e o barco em primeiro plano deve ser uma traineira.
As barcas e os batéis das armações usavam, nas caras, símbolos muito estilizados, idênticos para cada local de armação: bolas brancas, negras ou azuis, em fundo negro ou branco, estrela vermelha, iniciais dos concessionários (por exemplo, CS para Canana & Simões), etc.