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O Comandante José António Rodrigues Pereira, Director do Museu de Marinha, em Lisboa, reuniu histórias sobre as grandes batalhas navais portuguesas num só volume, a lançar, amanhã, dia 28 de Maio, às 18,30 h, no Pavilhão das Galeotas do Museu de Marinha.
A obra, edição de A Esfera dos Livros, será apresentada pelo Contra-almirante José Luís Leiria Pinto.
A obra, edição de A Esfera dos Livros, será apresentada pelo Contra-almirante José Luís Leiria Pinto.
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Prezada Maria Lopes
ResponderEliminarPoderias me dizer de onde vem e qual o significado da tradição de se quebrar uma garrafa de champanhe (ou outra bebida) nos cascos dos navios para inaugurá-lo?
grande abraço
Ronaldo Castro
Recife - Brasil
Da origem desta cerimónia não há memória, mas com certeza que existe qualquer semelhança com as cerimónias religiosas que antecederam a partida para o mar dos nossos antigos navegadores. Sem a bênção divina não havia com certeza protecção eficaz para as viagens. Nunca sabiam se voltavam, e grande parte não voltava mesmo!
ResponderEliminarHoje em dia a garrafa de espumante (champagne) abençoa a nova embarcação. Deverá ser escolhida uma madrinha que partirá a garrafa no casco, desejando deste modo uma longa vida no mar... e a flutuar!
Creio, pois, que tem a ver com uma bênção divina e que a cerimónia do baptismo, com a garrafa de champagne contra o costado, tem o seu quê de semelhante ao sacramento do baptismo de uma criança!
Cara Doutora,
ResponderEliminarDei-me ao luxo de adquirir o livro do Sr Director do Museu de Marinha na Feira do Livro de Aveiro e, depois de o ler em diagonal e iniciar a leitura calma e anotada, fiquei desiludido pois evoluiu muito pouco ou nada daquela historia maritima que se conhecia antes do 25 de abril de 1974. Hoje há novos dados que estranho não terem sido incluidos. Por exemplo como se pode continuar a empolar a tal Escola de Sagres se mapas e astrolabio só surgiram no tempo de D. João II. Por exemplo.... como continua a referir-se que os povoadores da Madeira foram só algarvios quando a nossa região tem indicios de ter participado nesse povoamento e há dados de ADN que nos dizem que a origem é de todo o país. Como se pode pensar que foi o Infante D.Henrique o impulsionador das descobertas se foi o Regente D. Pedro que traçou as directrizes e depois deste morrer foram os MERCADORES que continuaram as descobertas durante o fraco reinado de D.Afonso V. Por exemplo como é que Ilhavo tinha na Idade Média uma Confraria de mareantes e pescadores e eram ALTIEIROS e se pensa só em Algarvios que até têm um mar calmo e só faziam pesca costeira?????
Como é que se pode falar em Sagres como escola se a muralha lá existente está voltada para o continente e é do sec XVII.
Como é que se pode dizer que o KAMAL é um instrumento rudimentar se foi com ele que o piloto arabe levou os Gamas á India?????
Se lermos a Historia Tragico Maritima concluimos facilmente que aqueles nossos marinheiros usavam soluções que tem muito pouco de cientifico.
Antonio Angeja