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Em vésperas de Páscoa,
visitei o amigo Marques da Silva, em sua casa de férias, na Gafanha da Nazaré,
para ver o estado de adiantamento da obra que iniciara pelo Natal – um modelo
de um bote de meia quilha do Tejo.
Construído por plano
geral do Museu de Marinha da autoria de J. Barros, de 1941, à escala de 1:25,
obedecia a todos os pormenores.
De registo B1520TL, de
nome NOVA
ELIZA, pintado nas caras
brancas de bombordo e estibordo, usava, normalmente, a reboque, uma chata de serviço.
Aproveitei a ocasião de
estar ainda em madeira, para fixar para a posteridade, antes da pintura, a sua
beleza construtiva.
Além da vela, uma
perfeição e uma riqueza de pormenor, MS
vai preparando o aparelho para levantar a carangueja
e poder determinar o respectivo painel. Uma obra de arte que as imagens, melhor
que as palavras, evidenciam. Uma beleza!
Em
estaleiro, sobre os planos de construção
Vista
de convés de vante
Pormenor
interior de ré
Pormenor
de leme de cana
Espero com confiança que,
depois da pintura, lá para o Verão, possa fazer outra sessão fotográfica «de
estúdio».
Esta espécie de
embarcação, já inexistente, foi das mais belas e rápidas que navegaram no Tejo,
destinada ao transporte de carga e até de passageiros, dada a sua leveza.
Fotos – Da autora do
blogue
Ílhavo, 2 de Abril de
2015
Ana
Maria Lopes
Mais uma vez, parabéns a Ana Lopes, extensivos ao artista Marques da Silva, autor do meio bote de quilha.
ResponderEliminarTudo uma maravilha.
Al bino Gomes
Caro Senhor Albino:
ResponderEliminarEm meu nome e do Sr. Capitão Marques da Silva, agradeço.
Cumprimentos.