domingo, 6 de abril de 2014

Outros tempos, outras vivências... da Faina Maior

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O facto de termos tido acesso a várias imagens até aqui ignoradas leva-nos a partilhá-las com um ou outro comentário. Porque os dados vão sendo escassos – identificação, datas, navios – agradecemos a quem possa colaborar connosco. Envie-nos dados, se os tiver, por este meio.
Pelo menos ficam as imagens que permitem sempre acrescentar um ponto à Faina Maior… ilhavense.
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Pescador, de barrete negro e camisa axadrezada, apanhava cagarras para isco ou petisco. Nos pulsos, as ditas pulseiras para as «bexigosas» protegiam as mãos de pequenas úlceras.
A linha da cagarra utilizava um ou dois anzóis, iscados com fígado de bacalhau.
Algumas aves marinhas, à direita, já se amontoavam no convés.
Sem data.
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Da esquerda para a direita, a bordo, Capitão Francisco Paião (Almeida), Capitão Adolfo Paião, Capitão Sílvio Ramalheira. Em 1939. Já quão distante, no tempo!
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O Capitão João F. Parracho (Vitorino), a bordo, (1906-1991). Sabedor e bondoso, no seu rosto cheiinho, luzidio e arredondado, com olhos muito azuis/esverdeados, por ali o conheci, em sua casa, frente à sede do Illiabum, onde me entretive, por vezes, aos domingos, com a sua «menina» mais nova, a Alcina, colega de turma.
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Cena típica de bordo, pelos anos 30, em Massarelos, Porto.
A zona escolhida para a fotografia, normalmente, era a da roda do leme. Além de um pseudo-homem do leme, José Paulo do Bem, cozinheiro, outros três tripulantes, eles e os animais, ao colo, em afectuosa companhia.
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O descanso merecido dos «guerreiros» ílhavos, nos anos 70, em repouso domingueiro, no Jardim de sua vila, a «nossa» – os Capitães Adolfo Simões Paião (o da Campanha do Argus), Augusto dos Santos Labrincha (Laruncho), meu vizinho, e Manuel dos Santos Labrincha (Salta).
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Imagem – Do espólio do Capitão Salta, cedido pela Milú.
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Ílhavo, 6 de Abril de 2014
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Ana Maria Lopes
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1 comentário:

  1. Belamente comentadas e apresentadas as imagens, não há dúvida que o interessante, curioso, cativante Blog MARINTIMIDADES as eterniza de um modo tão nobre, tão heróico que toca bem fundo de mim, pois nasci de Homem de Mar e sou Mãe de Homem de Mar, além de irmã e esposa de Homens de Mar!!!!! Obrigada, D. Ana Maria, pela sua entrega, devotamento por tão corajoso TEMA!!!!!!!

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