sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Homens do Mar homenageados pelo Lions Clube de Ílhavo

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O Lions Clube de Ílhavo, no jantar do seu 5º aniversário, prestou um tributo a todos os que dedicaram a sua vida às fainas da pesca e da marinha mercante, através da entrega de um Diploma de Reconhecimento a António Morais Pascoal e João Neves Vieira – os mais antigos capitão e pescador à linha do bacalhau, que serviram o mesmo navio, o Novos Mares. Por coincidência, o Novos Mares, construído nos estaleiros de Manuel Maria Mónica, da Gafanha da Nazaré, para a empresa Testa & Cunhas, lambeu, pela primeira vez as águas da ria, no dia 19 de Março de 1958, em substituição do lugre-motor de mesmo nome, naufragado na campanha de 1956.

Já flutua…em 1958
Ininterruptamente, fez a última campanha na difícil e polémica campanha de 1974, que não chegou a concluir, devido a manifestações, greves e manifestos da tripulação. O ano era «quente».
 

Manifestação a bordo, em St. Pierre, em 1974

Depois de uma breve localização espácio-temporal do navio que albergou os homenageados, a eles voltemos.
António Morais Pascoal, nascido em 30 de Abril de 1923, exerceu os cargos de piloto, nos lugres Lusitânia III e Milena, respectivamente nos anos de 1945 a 1947.
De 1948 a 52, serviu os lugres João Corte Real e Aviz, como imediato.
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A.  Pascoal, a bordo do Aviz, em 1948

De 1953 a 1960, capitaneou o dito lugre Aviz, da praça do Porto, tendo passado, na campanha de 1961, para a praça de Aveiro, enquanto capitão do navio-motor, Novos Mares, até 1974.
Uma longa vida dedicada à pesca do bacalhau à linha.

 
Pilhas…de dóris
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João Neves Vieira, natural de Ílhavo, nasceu a 9 de Setembro de 1924. Segundo a sua ficha de inscrição no GANPB, além de ter sido pescador do Novos Mares, a partir de 1958, especial – A – e 2ª linha – A, também fez várias campanhas como pescador, de 1948 a 1956 no anterior Novos Mares, lugre-motor, bem como ainda as primeiras três viagens, de 1945 a 1947, a bordo do lugre Cruz de Malta.
Por coincidência, esteve também presente no mesmo jantar, como membro do Lions Clube, Tibério Paradela, também ilhavense, nascido em 1940, que, pelo menos na campanha de 1964, foi imediato do mesmo navio, cuja entrada na Barra filmei – e assim constatei.
Pequenas estórias de uma grande história!
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Fotos e filme – Arquivo da autora.
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Ílhavo, 24 de Janeiro de 2014
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Ana Maria Lopes
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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A construção da «ílhava» em exposição

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Embora com alguma fugacidade, não queremos que passe despercebida do Marintimidades a exposição fotográfica da construção da ílhava, exibida no MMI, aquando da apresentação pública desta nossa bateira.
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Quem viveu a aventura desta recriação fê-lo com paixão. Para além do mais, acompanhou durante meses, a perícia, o gosto, a minúcia, a arte com que a Etelvina fez estes registos fotográficos para memória futura. São apenas 20 imagens de razoável dimensão, que fazem parte de centenas que clicou durante meses, desde o lançamento da tábua da quilha da embarcação, até ao seu regresso às origens – Ílhavo.
Quem acompanhou a montagem desta exposição, teve a sensação de que se trabalhou em arame de circo, por «contratempos» de vida que o empenho e a coragem superaram. Mas, valeu a pena! Foi unânime a opinião dos observadores – um apontamento de cariz etnográfico que embrulha muito de sociológico, de antropológico, de sócio-cultural e de histórico.
Melhor do que as nossas palavras, o texto introdutório da própria autora revela o que ela procurou e viveu, neste registo. Ei-lo:

Bateira ílhava, uma embarcação secular

Uma embarcação com vínculo e apelido das gentes de Ílhavo.

Segundo dados históricos, esta embarcação é referenciada a partir do século XVIII, tendo-se extinguido no século XX.
 
Herdando o nome da sua terra natal, esta bateira terá sido criada com o propósito de servir as gentes da borda-d’água lagunar, passando posteriormente para o mar. Terá sido um artefacto de trabalho, uma ferramenta polivalente, servindo para toda a faina. Mais tarde, migrou para as águas do Douro e do Tejo, tendo-se ali extinguido, não deixando rasto.
Não restando exemplar físico da embarcação, alguns estudiosos desenharam e maquetaram um protótipo com base em documentos escritos, registos imagéticos e gráficos.
A ideia de construir uma réplica desta embarcação secular tem vindo a ser alimentada ao longo dos anos.
Em Junho de 2013, a Associação dos Amigos do Museu Marítimo de Ílhavo formou uma equipa de trabalho para concretizar este sonho – reconstruir um elemento patrimonial identitário da região, já perdido.

Por iniciativa desta Associação, estudou-se, elaborou-se, supervisionou-se e custeou-se todo o projecto. Actualmente, pode-se apreciar o belo exemplar da bateira ílhava exposto na Sala da Ria deste Museu.
Construída na borda-d’água, em Pardilhó, num estaleiro naval tradicional, por um conceituado mestre, foi imperativo manter o processo construtivo, os materiais e acabamentos tradicionais, fidedignos com a realidade de outrora.
Apresentada ao público, no dia 11 de Janeiro de 2014, a réplica da bateira ílhava, uma peça única em ambiente museológico, transmite através do sistema construtivo, dos materiais, da sua forma e história funcional, um conjunto de elementos de cariz etnográfico, identitários da nossa região.
Recuperou-se um património imaterial, materializando-se nesta réplica. Um bom exemplo e um contributo para trabalhos futuros.
Esta breve exposição de fotografia tem como objectivo dar a conhecer, através de alguns apontamentos imagéticos, algumas fases do processo construtivo da emblemática embarcação.
Pretende-se, ainda, de forma sucinta, transmitir alguns momentos de rara beleza e encantamento vividos dentro de um estaleiro, durante a construção de um artefacto artesanal – luz, odor, textura, cor, brilho, pó... tudo isto se entranha na alma!

AMI, Presidente – Dr. Aníbal Paião
Equipa de trabalho – Capitão Marques da Silva, Eng.º Senos Fonseca, Dr.ª Ana Maria Lopes, coordenadora do projecto.
Construtor naval – Mestre António Esteves (o Pardaleiro)
Vela – Marco Silva e família.
Fotografia: Etelvina Almeida

Para amostra, fazendo crescer água na boca:


Esculpindo…

Em pose…

Assentamento acrobático…

Com ritmo…

Vestida com vela içada…

Texto introdutório e imagens – Etelvina Almeida

Ílhavo, 15 de Janeiro de 2014

AML
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domingo, 12 de janeiro de 2014

Bateira «ílhava» já mora no Museu Marítimo de Ílhavo

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É com este título que o Diário de Aveiro de hoje noticia a apresentação pública da  «ílhava», no Museu de Ílhavo.
Estiveram presentes muitos amigos para a receber. Bem-hajam!
 
 
 
Foto - Ana Maria Lopes
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Ílhavo, 12 de Janeiro de 2014
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Ana Maria Lopes
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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O MMI prepara-se para albergar a «nossa ílhava»

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A ílhava, «para mim», só tem uma história mais ou menos consistente, há cerca de 30 anos. Bateira identitária dos ílhavos, foi a mais polivalente das embarcações da região lagunar – na ria, usada, para a apanha do moliço e para carreto; no mar, desde a rede do chinchorro, na quebra da vaga à arte da tarrafa, em águas do Tejo, na baia de Cascais. É enigmática e senti necessidade de sistematizar o que fui aprendendo sobre ela. Não descobri nada. Atenção! Li, observei, pensei e vou tentar pormenorizar coincidências. O processo da ílhava tem tido vários intervenientes, que se foram sucedendo no tempo.
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Sabia desde os meus vinte e tal anos que tinha havido uma bateira ílhava, mas como não havia deixado rasto que me despertasse a curiosidade, esse conhecimento permaneceu em letargia.
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A consulta frequente, pelos anos 60, do brilhante livro de Baldaque da Silva, Estado Actual das Pescas em Portugal, de 1891, não me despertou muito a curiosidade. Os elementos que, na altura, o autor forneceu, não me chamaram ao assunto. Baldaque fez algumas referências a esta embarcação e às tarrafas usadas pelos pescadores ílhavos na enseada de Entre Cabos da Roca e Espichel, em barcos denominados ílhavos. Inclusivamente com uma gravura (p. 403) e com uma descrição não muito vigorosa, relata que são barcos de fundo chato, de proa e popa terminadas em bico recurvado, mastro e leme de xarolo, construídos nas margens da ria de Aveiro, também usados na apanha da vegetação que ali denominam moliço.
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Barco ílhavo, em Baldaque da Silva (gravura)
 
Embarcação, muito possivelmente, já usada pelos ílhavos nos séculos XVIII e XIX para a pesca da sardinha com a arte da tarrafa, em faina no Tejo – conclui-se.
Embora a mesma fotografia (aqui já fotografia), tivesse sido usada por Rocha Madahil in Alguns Aspectos do Traje Popular na Beira Litoral e pelo padre João V. Rezende na sua Monografia da Gafanha (1944), os autores não dão nenhum realce à embarcação, mas sim aos trajes dos pescadores que a usaram, sobretudo ao gabão, barrete, calça, camisa axadrezada e faixa.
 

E, à época, mais ninguém despertara para a ílhava, que eu tivesse tido conhecimento.
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Eis senão quando D. Manuel de Castello Branco, in Embarcações e Artes de Pesca, livro publicado pela Lisnave, em 1981, fala destas embarcações oriundas do litoral de Aveiro, em que os ílhavos se deslocavam durante o Outono e parte do Inverno, temporariamente, para as águas de Cascais, atraídos por melhores condições de trabalho, preços, mercados e mar mais calmo.
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Castello Branco faz uma descrição muito minuciosa da ílhava: as características principais, a construção, as dimensões e tonelagem, a cor, o leme, o velame, os aprestos e acessórios, meios de propulsão (remos e vela), tripulação, actividade, artes de pesca (tarrafa) e porto de armamento. Era sem dúvida a «nossa ílhava» (imagem seguinte).



Luiz de Magalhães, in Barcos da Ria de Aveiro, 1905-1908, fez-lhe uma referência muito fugaz, que, de certa maneira, me confundiu. O próprio Museu de Ílhavo, criado oficialmente em 1937, não tinha no seu conjunto de miniaturas à escala, feitas habilmente por Porfírio Maia Romão em 1934, uma verdadeira ílhava.
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Há pormenores curiosos que me vão engrossando o interesse pela bateira ílhava.
Como nunca deixei de fazer recortes de jornais, de assuntos marítimos relativos ao mar e à ria, ao organizá-los, há cerca de três anos, veio-me à mão um, do Diário de Aveiro de 6 de Junho de 1999, em que a SIMRIA e o Clube de Vela da Costa Nova tinham assinado um protocolo em que uma das suas intenções era trazer de volta a ria antiga. Outro objectivo seria apoiar o projecto de recuperação da ílhava, embarcação que andou na ria de Aveiro, que deu origem a todas as outras, referiu Senos da Fonseca, acrescentando que «o próprio moliceiro é fruto de uma evolução natural da ílhava».
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DA de 6 de Junho de 1999

Achei que essa predilecção pela ílhava já era uma vocação mais antiga de Senos da Fonseca, tanto mais que um tempito antes (meados dos anos 90) tinha aparecido no Museu, para trocar umas impressões com a directora de então, sobre a bateira ílhava, munido de uns projectos da embarcação, em computador. Eu não sabia muito mais e confesso que os computadores, nessa altura, me intimidavam um pouco.
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Revelou-me mais tarde que devido a maleitas de que as informáticas às vezes padecem, perdera, com pena, os referidos projectos. Talvez a razão por que ainda hoje não tivéssemos tido uma bateira ílhava em tamanho real.
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Entretanto, tive conhecimento que na Colecção Seixas do Museu de Marinha existia uma miniatura à escala 1/25, em exibição, de um barco ílhavo.
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Também me apercebi de que o precioso Catálogo Seixas (publicado em 1988, pelo MM), abundante em fartas e seguras informações, nos apresenta, uma fotografia de um barco ilho, assim o apelida, a navegar na ria de Aveiro.
 
Barco ilho navega na ria de Aveiro… (Foto cedida pelo Museu de Marinha. Colecção Seixas)

 
E mais umas tantas preciosas imagens da bateira ílhava, na pesca da tarrafa, na baía de Cascais e imediações.
Entre os Amigos do Museu havia uma vontade não divulgada, mas intrínseca, de que o Museu viesse a ter uma bateira ílhava, mas tal desejo também nunca se cumpriu. Era capaz de ser um bocadinho arriscado, em vários domínios, assumir a sua construção.
E o tempo foi passando…
Com a mudança de século e já em Junho de 2007, SF., após uma pesquisa aturada e entusiasta, lançou o Ílhavo – Ensaio Monográfico do Século X ao Século XX, em que informa, a propósito da ílhava que, com base nas informações de Castello Branco, encomendara a Manuel Rufo, de Pardilhó, um modelo à escala de 1/27.
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Conclui (pp. 225 e 226) que havendo referências deste barco ter sido utilizado na apanha de moliço, não será estulto admitir ter sido a ílhava a precursora do barco moliceiro, tantas similitudes são patentes na forma e no conceito das duas embarcações…
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Nesse mesmo ano de 2007, o MMI exibira a exposição A Diáspora dos Ílhavos, no seu 70º Aniversário, de 8 de Agosto a 31 de Outubro, em que um modelo da bateira ílhava executado pelo hábil Marques da Silva fora vedeta. O plano, à escala 1/25, do Museu de Marinha, pertence ao desenhador e modelista, Luís António Marques, investigador da equipa H. M. Seixas, entre 1926 e 1948.

Modelo de barco ílhavo, em exibição, no MM

 
E com a força do Verão de 2011, o livro Embarcações que Tiveram Berço na Laguna, de Senos da Fonseca foi dado à estampa pela Papiro Editora. O autor revelou mais pormenores sobre a embarcação e teceu as suas considerações, algo discutíveis, mas admissíveis, pela sua viabilidade.
Já agora, seria realizável, hoje em dia, com os associados da AMI, em causa, e os meios de que dispomos (ou não dispomos) levar a efeito a recriação de uma ílhava em tamanho real? – pergunta-se. A nossa embarcação identitária? E para abicar onde? Não numa rotunda…exposta às intempéries. Na água, não duraria muito tempo – é sabido. O nosso museu, concordemos, à parte algumas limitações, temos consciência, seria mesmo o local de eleição.
Fica o desafio….
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Ílhavo, 20 de Outubro de 2011
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PS. Este blogue está em banho-maria desde o inverno de 2010. Parece-me o momento oportuno de ele vir a lume.

Como nas novelas…dois anos mais tarde…

A ílhava é um desejo concretizado. Chegou, no passado dia 30, ao Museu Marítimo de Ílhavo, graças ao saber e empenhamento de uma comissão da AMI, com a participação entusiasta e sabedora do construtor António Esteves, de Pardilhó, de Marco Silva (que se encarregou da vela) com cobertura fotográfica completa de Etelvina Almeida. No Verão passado, já com a ílhava em construção, Paulo Horta Carinha, reconhecendo o meu interesse pelo assunto, teve a gentileza de me oferecer um postal antigo de Aveiro, de que é grande coleccionador. Mostra nada mais nada menos que uma ílhava, já de menor dimensão, junto às Pirâmides, numa fase de vida já mais tardia, eventualmente pelo segundo ou terceiro decénio do século XX.
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A ílhava vai ser apresentada aos ílhavos, a 11 de Janeiro 2014, como nossa embarcação identitária, que levou muitos conterrâneos de antanho, por essa borda fora, que se transformaram em colónias mais ou menos fechadas de pescadores oriundos da zona, dando até origem a várias localidades litorâneas. Rogamos aos ilhavenses que estejam presentes.

Ria de Aveiro, junto às Pirâmides
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Imagens – Do arquivo pessoal da autora do blogue (livros, postais e jornal)
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Ílhavo, 3 de Janeiro de 2014
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Ana Maria Lopes
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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Amigos do Museu de Ílhavo ressuscitam «a ílhava» - uma bateira secular

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E a saga continua... do ano velho para Ano Novo.
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O dia 30 de Dezembro foi de grande ansiedade e emoção para a equipa de trabalho que ficou encarregada da construção da «ílhava»...chove, não chove, passa... não passa...esmurra... não esmurra..., mas tudo foi previsto e medido ao milímetro. E o S. Pedro ajudou.
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ílhava no Tejo. Imagem da Colecção Seixas, Museu de Marinha
 
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Já cá está a ílhava e será apresentada ao público, no próximo dia 11, pelas 16 horas. Um velho sonho concretizado.
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Para saber mais, consulte a edição do Diário de Aveiro, de hoje.
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Ílhavo, 2 de Janeiro de 2014
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Ana Maria Lopes
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