sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O S. Paio da Torreira - 2012 - vem aí!...

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Cumprindo uma ancestral tradição, de 5 a 9 de Setembro, a Praia da Torreira, no Concelho da Murtosa, volta a encher-se de gente, vinda dos mais variados pontos do País, em maré de celebração, para a Romaria do S. Paio da Torreira, indiscutivelmente a mais concorrida, popular e afamada da região marinhoa, naquele que é um dos principais cartazes turísticos da Murtosa.

 
 
Cartaz

 

Os pontos altos dos festejos são, como habitualmente, para além da procissão, as sempre espectaculares descargas de fogo de artifício no Mar (dia 7) e na Ria (dia 8), a Corrida de Bateiras à Vela (dia 8), a Corrida de Chinchorros (dia 8), o Concurso de Rusgas (dia 7) e a majestosa Regata de Moliceiros (dia 9). Este ano, na noitada do dia 7 para o dia 8, actuarão as “Tayti” e na noitada de 8 para 9, subirá ao palco do Largo da Varina a cantora Micaela.
 
Programa completo da Romaria de S. Paio da Torreira 2012:
 
DIA 5 – quarta-feira

8.00h – Alvorada
22.00h – Actuação do Artista “João Belo e Bailarinas”
 
DIA 6 – quinta-feira
8.00h – Alvorada
22.00h – Actuação do Grupo “Sabores Latinos”

 
DIA 7 – sexta-feira
8.00h – Alvorada
22.00h – Concurso de Rusgas
22.00h – Actuação do Grupo “MJ”
24.00h – Sessão de Fogo no Mar
00.30h – Actuação do Grupo “Tayti”

 
DIA 8 – sábado
8.00h – Alvorada
10.00h – Missa na Capela de S. Paio seguida de Procissão
16.00h – Concerto pela Banda “Visconde de Salreu” no Largo 30 de Outubro
16.30h – Corrida de Chinchorros*
17.00h – Corrida de Bateiras*
22.00h – Actuação do Grupo “Avatar”
24.00h – Sessão de Fogo na Ria
00.30h – Actuação da Artista “Micaela”

 

DIA 9 – domingo
8.00h – Alvorada
10.00h – Concurso de Painéis
16.30h – Regata de Barcos Moliceiros*
17.00h – Actuação do grupo “MP3”
18.30h – Entrega dos prémios dos concursos e regatas
*sujeito a alterações em função da maré
 
Fonte – Site da Câmara Municipal da Murtosa
 
Este ano, esperamos também ir à romaria, a mais famosa folgança lagunar.
Mas, a opção está difícil. Entre o dia 8, o próprio dia de S. Paio e o dia 9, enriquecido pela Regata de Moliceiros, que era o ponto alto das festividades, temos de «atirar a moeda ao ar».

 
É que o dia 8 tem um programa de arromba! Corridas de bateiras à vela, corridas de chinchorros e procissão…estão na minha mira. Vamos a ver!
Forças para os dois dias, já é complicado!

 

 

O santinho protector

 

 

Corrida de bateiras à vela - 2011


 

Chinchorro de Henrique Orelhas – 2011

 

Regata de moliceiros, de ano anterior

 
Imagens – Do arquivo da autora do blogue, e restantes, cedidas amavelmente por Etelvina Almeida (bateiras) e A. Cravo (chinchorro)
Costa Nova, 24 de Agosto de 2012
Ana Maria Lopes
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sábado, 18 de agosto de 2012

Costa Nova - uma praia poética

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Motivado pelo concurso da variante Praias das 7 Maravilhas de Portugal, categoria de Praias Urbanas, decidi tomar partido deliberado pela Costa Nova, por muitas razões, parte das quais estão expostas em seguida.



A Costa Nova é uma língua de areia com área aproximada de 200 hectares (cerca de 4 km de comprimento por 500 metros de largura média), banhada pelo Oceano Atlântico e pelo canal de Mira da ria de Aveiro. A sua história começa apenas há cerca de 200 anos, quando se abriu artificialmente a barra, a ligar a ria ao mar, uns quilómetros mais a norte.


A maioria das praias permite um melhor ou pior banho de mar, um bom repasto nos restaurantes ou marisqueiras que normalmente abundam e… pouco mais. Para além dessas possibilidades, a Costa Nova brinda-nos com cenários deslumbrantes, tanto do lado da ria como do mar, com aqueles palheiros igualmente sóbrios e garridos e o fervilhar constante das actividades lagunares.
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É-nos permitido um banho de mar revigorante, em águas frias e revoltas, dignas de lobos-do-mar, podemos velejar em moliceiros elegantes e verdadeiros, tradicionalmente apetrechados para navegação em ria aberta e ainda praticar muitos desportos, sobretudo aquáticos, dos quais se ressalva a vela desportiva, nas mais variadas classes.





A ria como horizonte

Todos estes temas permitiriam muitos artigos de blog, de jornal ou de televisão, mas, para já, atrevo-me apenas a tentar descrever um fim de tarde mágico, que ocorreu no passado dia 1 de Agosto.
Depois de um dia excelente, embora meteorologicamente incerto, com vento sudoeste que anunciava chuva, o fim de tarde aproximava-se cinzento. A certa altura, uma luz dourada começa a despontar no horizonte, daquelas que só alguém experiente e habituado consegue identificar.


Por isso, pelas 7 da tarde, tinha finalmente chegado a hora de ir à praia. Lá chegados, confirma-se… o sol está quase a aparecer por debaixo das nuvens que o vento sul tinha trazido.



O sol prepara-se para vencer as nuvens


Pensávamos que íamos ficar apenas uns vinte minutos, para tomar um banho curto e zarpar, pedalando rapidamente, de volta a casa.
Mas ao aparecer o nosso Sol, ao princípio tímido, depressa se percebe que o brilho que emana se entranha em todas as coisas que encontra pelo caminho e que tudo adquire um banho de luz dourada, que torna o cenário mágico um espectáculo imprevisível, mas com hora marcada.



Toda a natureza morta parece adquirir vida

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Como se não bastasse a luz, o mar também contribuía para o cenário, já que estava uma daquelas marés vazias e mansas, que estendia a área da praia para mais do dobro, com pequenas lagoas e ondas a circularem em todos os sentidos.


Uma praia dentro da praia

Quase parecia um laboratório de hidrodinâmica, daqueles que estudam os tsunamis que podem cruzar todos os oceanos em apenas algumas horas.
O mais curioso foi finalmente perceber a sorte que tivemos em poder disfrutar da melhor praia de Portugal, quase vazia de gente. Percebia-se bem que todos os que passeavam neste cenário se apercebiam dessa sorte.
Não era preciso ser grande fotógrafo para captar estes momentos, a não ser o sentido de oportunidade. Quase bastava apontar a máquina, qualquer que ela fosse, porque tudo o que era preciso lá estava a luz, a neblina, o oceano… Para onde quer que se apontasse a máquina, saía sempre uma boa fotografia.


Agora o moliço espraia-se mais nos paredões da praia atlântica do que na ria


Os versos surgem sem querer:


E logo surgem muitas coisas para fazer,
novos pontos de vista em bandeja dourada.
Temos que correr para os ver,
pois a nossa bola de fogo incandescente
não tarda a esconder-se a Ocidente,
antes de aparecer a Lua admirada.



A nossa bola de fogo prepara-se para se esconder



Por estas razões e muitas mais, votem bem, na categoria de praias urbanas, na Costa Nova, até 7 de Setembro próximo, em:



Claro que o momento permitiu fazer muitas outras fotografias interessantes. As melhores podem ser vistas no site:


Foi com grande prazer que «abri» o Marintimidades à colaboração do meu filho Paulo Miguel Godinho, dono de uma grande sensibilidade perante as «coisas do mar e da ria».


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Costa Nova, 18 de Agosto de 2012
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domingo, 12 de agosto de 2012

PARDILHOENSE e MARNOTO animam a Ria da Costa Nova

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Tudo quanto avistamos da janela é Ria e já foi muito mais, mas este braço que banha a Costa Nova é o dito Canal de Mira.
Há muito que os barcos moliceiros que o povoavam na sua amplidão, qual aves deslizantes sobre as águas, deixaram de o fazer.

Com a mudança dos tempos e dos costumes, o moliço que também esteve na origem da fertilização dos terrenos circundantes, sobretudo através da retenção das suas águas, também foi aos poucos desaparecendo.

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Tantos eram, em 1933…


A ria já não é o que era, mas que a paisagem lagunar se animasse era nosso desejo.

As velas dos barcos desportivos, de recreio e lazer também têm o seu lugar no embelezamento lagunar e, desde as pequenas gamelas chamadas «optimists» aos mais elegantes Vougas, a gama de embarcações que utilizam maior ou menor área vélica, branca ou alindada por listas coloridas, é, hoje, de uma diversidade infindável. Os diferentes clubes locais que organizam regatas de âmbito regional e nacional das várias classes de embarcações têm também esse objectivo, além de outros, igualmente importantes, como a formação de velejadores.
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Desde o ano passado, o moliceiro tradicional PARDILHOENSE, destinado ao turismo marítimo, acrescido, este ano, do MARNOTO, com o mesmo fim, vieram trazer alguma beleza e animação a esta região lagunar.
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PARDILHOENSE, em ria aberta…em 2011
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MARNOTO, aproado à Ilha Branca… em 2012

Pena que sejam só dois exemplares. Fazemos votos por que os turistas entendam o verdadeiro sentimento do turismo credível, que apreciem o que é velejar só com os ruídos próprios da laguna, o chap-chap da água contra o costado da embarcação, o piar de alguma gaivota ou gaivina, perdida do bando, em horizonte ora de um azul cristalino, ora envolto em bruma e nos venham a dar a oportunidade de termos três ou quatro moliceiros para nos avivarem a paisagem lagunar, outrora tão naturalmente embelezada.

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Imagens de arquivo da autora do blogue.
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Costa Nova, 12 de Agosto de 2012
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Ana Maria Lopes
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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Museu de Ílhavo completa 75 anos de existência

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Hoje, dia 8 de Agosto, o Museu Marítimo de Ílhavo (MMI) comemora 75 anos de existência.
Nasceu, pelos anos 20, o interesse pela criação de um museu dos ílhavos.
Em 1932, foi inaugurada uma exposição subordinada ao tema A Semana de Arte Ilhavense para testar a possibilidade da implantação da futura unidade. Mas, foi a 8 de Agosto de 1937 que abriram as portas do Museu Marítimo e Regional de Ílhavo, fruto do trabalho e dedicação de Américo Teles e Rocha Madahil, seu primeiro Director.
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Congratulemo-nos com as suas bodas de diamante, lembrando (e oxalá seja perseverado) o PAINEL DE AZULEJO DO PRIMITIVO EDIFÍCIO DO MUSEU, à Rua Serpa Pinto, ainda hoje de tutela municipal.
Foto de Fernando José Morgado
Costa Nova, 8 de Agosto de 2012
Ana Maria Lopes
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sábado, 4 de agosto de 2012

Ílhavo Sea Festival 2012

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No ano em que se comemoram os 75 anos do Museu Marítimo de Ílhavo, que se associa ao 75.º aniversário do Creoula, do Santa Maria Manuela e da Sagres, a Câmara Municipal de Ílhavo promove, entre os dias 3 e 6 de Agosto, o ÍLHAVO SEA FESTIVAL 2012, que integra um conjunto vasto de acções de índole cultural e desportiva e que conta com a presença de alguns dos maiores e mais belos veleiros do mundo.
Esta iniciativa, que conta com o apoio e a colaboração de diversas entidades, de entre as quais se destaca a APA – Administração do Porto de Aveiro, como Parceira Oficial, acolhe no Terminal Norte do Porto de Aveiro, na Gafanha da Nazaré, veleiros tão deslumbrantes como o Creoula, o Santa Maria Manuela e o Argus, bem como o Mir, o Alexander von Humboldt II, o Dar Mlodziezy, o Johanna Lucretia, o Maybe, o Guayas, entre outros. Ao participarem na “The Tall Ships Races 2012” da STI (Sail Traning International), escolheram este “Porto Amigo”, o Município de Ílhavo, como ponto de paragem entre Cádiz e La Coruña (Espanha), estando durante estes dias de portas abertas para receber todos os que os queiram visitar. Para além da imponente presença dos veleiros, destaque ainda para a alegria contagiante das suas tripulações, que se associam a este evento com mais cor e dinâmica, tornando o momento ainda mais único e memorável.
Durante a permanência da frota, terá lugar um vasto conjunto de iniciativas, como sejam espectáculos musicais, animação de rua, mostra de artesanato e antiguidades, feira do livro, insufláveis para crianças, desfile das tripulações, actividades desportivas (canoagem, nautimodelismo, mergulho, kitesurf, etc.) e gastronómicas. A autarquia ilhavense está convicta de que o Ílhavo Sea Festival 2012 constituirá mais uma excelente oportunidade de divulgação do município e da sua história marinheira, em especial da sua efectiva vocação marítima, seja ao nível da pesca, ao nível da náutica de recreio e de outras actividades económicas, em especial do turismo, que tenham o mar e a Ria de Aveiro como pano de fundo.

Ontem, assistimos à Abertura oficial do Sea Festival, pelas 14h e 30, no porão do navio-museu Sto. André, seguida de visita guiada aos majestosos navios. As condições de visita não foram as melhores – a grande distância, o natural rebuliço, o sol ardente, o vento razoável e o cansaço não facilitaram as imagens de pormenor. E, em todo o seu esplendor, para mim, não há nada como fotografar os veleiros em mar aberto ou na entrada e/ou saída da barra.

Para perfazer os treze navios esperados, entrarão ainda hoje os últimos quatro. Aguardemos, pois.


Alguns dos veleiros presentes:

 
Creoula na neblina, em 2008

SMM, a 1 de Agosto de 2010

Chegada do Polynésia/Argus, em 2009


Barca Mir, Rússia, em 2008. RSM


Barca Guayas, Equador, em 2012. JR.

Barca Dar Mlodziezy, Polónia, em 2012. TCS.


Pelican, Londres, em 2012. TSC.

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Imagens de arquivo e outras  cedidas pelos amigos João Reinaldo, Rui São Marcos e Teresa Santos
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Costa Nova, 4 de Agosto de 2012
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Ana Maria Lopes
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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

«MOLICEIROS» na Semana do Emigrante - Murtosa. 2012

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De 1 a 5 de Agosto, na Murtosa, realizar-se-á a “Semana do Emigrante”, um evento, organizado pela Câmara Municipal da Murtosa, que homenageia os emigrantes Murtoseiros, cidadãos do Mundo, numa época do ano em que muitos regressam à Terra-Mãe para desfrutarem de um período de férias, junto de familiares e amigos.
Este ano, consta do programa um conjunto diversificado de iniciativas, que decorrerão em vários espaços públicos do Concelho, valorizando as vertentes histórica, etnográfica, religiosa, artística e gastronómica da Terra Marinhoa.



Por insistência da Presidência da Câmara da Murtosa e anuência da Âncora Editora, vamos apresentar amanhã, dia 2 do mês de Agosto, pelas 21h e 30, no Arquivo Municipal, o livro Moliceiros – A Memória da Ria.
Será um prazer para nós diversificar «o palco de actuação», entre murtoseiros, que muito da laguna têm no seu «ego».
Tentaremos «vender o peixe» o mais afincadamente possível e aguardaremos com ansiedade a reacção
A expansão deste livro pelas zonas ribeirinhas tem sido extremamente agradável e profícua.


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De salientar também que pelas 15 horas, de domingo, dia 5, no Cais do Bico, terá lugar a Regata dos Barcos Moliceiros, momento alto do programa.
Ora, «BAMUS LÁ CUM DEUS», esta não foi cancelada.
E sob a tutela do mesmo município, Murtosa, a do S. Paio, a 9 de Setembro, também honrará a bela embarcação.


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Precisam incentivados os poucos moliceiros tradicionais que vão restando, para que, ao menos esses e outros que se lhes possam juntar, nos regalem a vista e permitam pôr à prova os dotes dos que não queríamos que fossem os últimos arrais aguerridos, sabedores e corajosos da Ria!
Força, Murtoseiros!

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«NÃO DEIXEM MORRER A RIA»

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«A VARINA DA MURTOSA»

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«RIA-DA-MURTOSA»

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Imagens gentilmente cedidas por Paulo Godinho.
Costa Nova, 1 de Agosto de 2012
Ana Maria Lopes
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