Entrámos em contagem decrescente.
-Aproxima-se a grande data, para nós, é evidente, e para os que anseiam rever este livro (editado em 1997), há muito esgotado, agora de «cara» lavada, refrescado e actualizado, nos escaparates das livrarias. E devemo-lo à Âncora Editora.
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Como nunca abandonámos a faina moliceira, agora sem moliço, continuando a participar nas festividades, nas raras construções, em algumas reconstruções e decorações, anotando legendas, fotografando painéis, voltei sistematicamente a revisitar, em 2010, todos os recantos lagunares por onde deambulara com o meu filho, na década de oitenta do século passado, actualizando todos os dados possíveis, em frequentes e longas notas de rodapé.
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Consideramos este livro um panegírico do barco moliceiro, enquanto barco de trabalho e religiosamente festivaleiro. Um livro de referência, que marcou e continuará a marcar uma época.
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Alongámos substancialmente o capítulo Legendas dos Moliceiros, coligindo-as até à actualidade, bem como o tratamento linguístico das mesmas e a bibliografia, posteriormente publicada.
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Também os dados relativos ao Moliceiro e Festividades locais foram actualizados.
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A questão do turismo relativa aos barcos moliceiros, aquando da publicação da 1ª edição era tão incipiente que não preocupante. O mesmo não diremos agora.
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Obrigámo-nos a acrescentar um novo capítulo O Turismo e o barco moliceiro, não podendo ignorar o espectáculo que se vai desenrolando sob o nosso olhar, no espaço lagunar que nos envolve. Assunto polémico, porventura, terá alguma vez solução a contento de todos?
Com Prefácio de Senos da Fonseca, novidade, relativamente à edição anterior, aí está a tão ansiada reconstrução da embarcação, sem alterar o cerne da primeira.
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E preparemo-nos, pois, para ouvir o Amigo Arquitecto José António Paradela, a apresentar Moliceiros – A Memória da Ria, com fotografia de Paulo Godinho, em sessão pública, no próximo dia 24, sábado, no Auditório do Museu Marítimo de Ílhavo, pelas 16 horas.
Esperamos pelos amigos e amantes do tema, dada a sua actualidade.
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CAPA
Ílhavo, 12 de Março de 2012
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Ana Maria Lopes
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Finalmente a obra tão desejada e ansiada - que seja bem vinda!
ResponderEliminarDrª Ana Maria, um bem haja pela persistência e trabalho que tem tido para reeditar esta obra, e ainda, pela pesquisa contínua que tem efectuado ao longo de todos estes anos.
Trata-se de um tema por muitos acarinhado, principalmente por aqueles que se interessam pelo nosso património lagunar.
Parabéns!
Etelvina Almeida