(…) Também em 1937 se inicia a cerimónia da ‘bênção dos bacalhoeiros’; em 1938 é efectuada, a bordo do Creoula e nos anos seguintes no mosteiro dos Jerónimos ou em grandes cenários preparados frente ao rio Tejo.
Navios embandeirados em arco, velas içadas; altas individualidades, pescadores com as tradicionais camisas aos quadrados, botas de borracha, tímidos no meio de tanta pompa, não deixando, concerteza, cada um de experimentar um certo sentimento muito pessoal de fé e devoção. Tocam as sirenes dos navios, ar festivo, nos dias seguintes será a largada.
Fonte: Faina Maior – A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova, de Francisco Marques e Ana Maria Lopes, cuja reedição vai ser apresentada em 19 de Fevereiro, pelas 16 horas, no Museu Marítimo de Ílhavo.
Bênção de 1937
Pescadores…com as camisas aos quadrados
Navios embandeirados em arco…
A bordo do Creoula, em dia de bênção
Grandes cenários…frente ao Tejo – 2. 4. 1953
A bordo do Gil Eannes – 3. 4. 1960
E, no Marintimidades, ficamos pela Bênção, que é indispensável, até ao tão ansiado dia.
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Fotos do arquivo da Autora, cedidas por Amigos.
As minhas desculpas por não ter tido tempo de tratar algumas imagens.
Ílhavo, 14 de Fevereiro de 2011
Ana Maria Lopes
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Pena nao poder ir, mas aqui fica a minha "bençao" profana. Maior sucesso.
ResponderEliminarCarlos Carvalho
Boa tarde.
ResponderEliminarUma Epopeia de muita gente abençoada, num Portugal que também era abençoado e que nos abençoou com um dos volumes mais interessantes do nosso passado marítimo, que foi a Faina Maior. Bem-haja a todos os que decidiram documentá-la e escrever sobre ela, incluindo a autora deste blog.
Atentamente,
www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt
Embora possuidor da primeira edição de Faina Maior, era minha intenção estar presente no lançamento da reedição dessa magnífica obra.
ResponderEliminarPor ironia dos destino, no mesmo dia e à mesma hora, organizada pela Associação Barcos do Norte, de
quem sou colaborador, tinhamos importante reunião sobre legislação
(...ou falta dela) sobre as embarcações tradicionais em Portugal.
Com votos de que o v/ lançamento tenha decorrido à altura da obra em
questão, parabéns.
Albino Gomes